No dia 19 de fevereiro, Fidel Castro anunciou que deixaria o seu posto de presidente de Cuba, do qual estava afastado fazia dois anos por problemas de Saúde. Depois de quase 50 anos de Fidel no comando do país, pôde-se falar, escrever, etc, sobre uma possível abertura. No horizonte poderia se ver a saída que tanto pregam: a tão sonhada "liberdade". Mas, uma coisa me intriga... que liberdade é essa?
Liberdade para comer lanches do MC Donald´s?
Liberdade para ser bombardiado por filmes e músicas da terrinha hollywoodiana, que nos enfiam goela a baixo a superioridade norte-americana?
Liberdade para escolher entre um pratileira de 500 mil produtos fúteis, qual é o mais imprescindível para a sua vida só porque uma propaganda de televisão lhe disse isso?
Liberdade para viver refém dos altos e baixos do dólar americano?
Espero que essa aplaudida liberdade não influencie na liberdade que os cubanos já conseguiram, liberdade do acesso a educação e aos cuidados de uma das melhores medicinas do mundo.
Todo mundo sabe que não ideal viver sobre uma ditadura, não estou exaltando isso de maneira alguma, porém, seria ideal essa nossa "democracia", que permite que crianças fiquem na rua ao invés da escola, que filas e filas se formem nos postos de saúde precários e que grandes homens de terno gravata fiquem com o dinheiro que era destinado a terminar com essas filas e melhorar o ensino?
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